Um estudo realizado pela Consultoria BDO-RCS mostrou que o Corinthians segue com a marca mais valiosa do futebol brasileiro.
Na avaliação divulgada na última sexta-feira, a equipe do Parque São Jorge alcançou o valor de R$ 867 milhões e lidera a lista pelo segundo ano. Mas o fato que mais chamou a nossa atenção foi a diferença entre o clube e o seu maior rival, o Palmeiras, quarto colocado da lista, com uma avaliação de R$ 452,9 milhões.
Se analisarmos o crescimento do Corinthians e a sua constante evolução, o alvi-verde corre o risco de ter, em breve, metade do valor do seu adversário. É um caso para uma profunda análise.
A vantagem corintiana para o segundo colocado também é significativa: o Flamengo chegou ao patamar de R$ 689,5 milhões. O São Paulo é o terceiro colocado, com R$ 664,2 milhões. Além do Palmeiras, foram citados o Internacional (R$ 277,9 milhões), Santos (R$ 227,9 milhões), Grêmio (R$ 224,6 milhões), Vasco (R$ 162,5 milhões), Cruzeiro (R$ 151,3 milhões), Atlético MG (R$ 160,3 milhões), Flumimense (R$ 135,7 milhões) e Botafogo (R$ 90,7 milhões).
Segundo a Consultoria, no intervalo de sete anos, o nome do Corinthians triplicou de preço. Em 2004 valia R$ 286 milhões e estava atrás do São Paulo e Flamengo. O clube alcançou a soberania do Ranking a partir de 2010.
Constatou-se, ainda, que as marcas dos 12 principais clubes brasileiros estão em constante evolução. Em relação a 2010 foi de 10%. Já em comparação com 2004, o aumento foi de 138%.
O estudo ainda apresentou a comparação das receitas da temporada passada, e o Corinthians também está na primeira colocação, com a obtenção de R$ 212,6 milhões de arrecadação. Já na sequência da lista, essa apresenta diferenças em relação a análise das marcas, sendo que o segundo foi o Internacional, com R$ 208,0 milhões, seguindo por São Paulo, com R$ 195,7 milhões; Palmeiras, R$ 148,3 milhões; Flamengo, R$ 128,6 milhões; Santos, R$ 116,5 milhões; Grêmio, R$ 113,7 milhões; Cruzeiro, R$ 101,4 milhões; Atlético-MG, R$ 93,2 milhões; Vasco, R$ 83,9 milhões e Botafogo, R$ 52,7 milhões.
Infelizmente os nossos clubes ainda não se dispuseram a contratar um trabalho de avaliação de suas marcas, que é fundamental para as negociações com patrocínios e investidores.
São números que demonstram o papel de coadjuvante do futebol de nossa região, e que diminuem qualquer perspectiva de que possamos concorrer com os clubes relacionados.