O médico cirurgião geral, Dr. Adriano, muito querido pela população por seu jeito de tratar as pessoas, participou de uma entrevista, nada imparcial, no último sábado e disponibilizou seu nome para o povo, como opção, na concorrência à Prefeito de Barra do Corda-MA.
Na longa entrevista foram abordados temas relevantes e que tem gerado grande indignação da população em relação a atual gestão da cidade, os quais destacamos 2 (dois) deles que foram: falta de água (generalizada) e a recusa do atual Prefeito em pagar os precatórios pertencentes aos professores.
A cidade de Barra do Corda, mesmo com o privilégio de ser rodeada por 2 rios (Rio Mearim e Rio Corda) vive algo inusitado, um seca com famílias que chegam a ficar mais de 30 dias sem água nas torneiras que dependem do abastecimento que é gerido pelo município.
Para o Dr. Adriano essa escassez de água é uma consequência da “falta de profissionalismo” para resolver o problema. Segundo o médico, o que falta é vontade de resolver e todas as gestões passadas, desde o professor Galeno e Fernando Falcão, que passaram pelo município nunca deram atenção que o caso precisa com a criação de um órgão específico dentro da prefeitura para estudar, projetar e resolver esse problema.
De acordo com o Dr Adriano, não parece razoável em pleno ano de 2023 uma única pessoa ser responsável por fazer a gestão de mais de 200 poços com bombas velhas.
Quanto aos recursos destinados ao pagamento dos precatórios o entrevistador, Edjane Soares (Nova FM), tentou defender o não pagamento aos professores citando julgados e entendimentos jurídicos (questionáveis) no sentido de que o Prefeito Rigo Teles estaria proibido pela justiça de fazer o repasse aos professores, mas não soube explicar, quando perguntado, se os gestores que optaram em fazerem o pagamento estariam cometendo erro ou mesmo algum crime.
Para o Dr Adriano, o valor de 60% (60 milhões aproximadamente) deveria ser destinado à classe já que esse valor se tornou um direito adquirido pelos professores e se trata de recomposição salarial ou indenizações e, ainda na sua visão, os outros 40% (40 milhões aproximadamente) seriam suficientes para reformar as escolas que realmente necessitassem de reforma, ou seja, tratar o dinheiro público com responsabilidade. Ainda na sua visão, demolir as escolas municipais para reconstruir novas escolas não passa de pretexto para o encarecimento desnecessário das obras e um claro desperdício e uma evidente falta de comprometimento com o dinheiro público.
Quando perguntado sobre qual grupo participaria da eleição, o médico respondeu que sempre esteve no grupo que pertence ao povo e que seu nome representa um projeto do povo e para o povo, de forma independente, esse grupo ao qual faz parte hoje não tem dono. Ao contrário da situação em que o grupo sempre formou uma espécie de “reinado” aonde que só tem vez e destaque quem faz parte da família, para provar isso, basta olhar para o passado e ver quem foram os candidatos eleitos pela família ao longo dos últimos 30 (trinta anos) para prefeito ou deputado.